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ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Está cada vez mais em evidência que as práticas de violência à vulneráveis, sobretudo contra crianças e mulheres de todas as classes sociais, etnias, regiões, nacionalidades, estão constituídas como problema social grave, como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade como um todo. Dentre os atos mais corriqueiros, a violência contra as mulheres é uma questão prioritária nas agendas políticas nacionais e internacionais.

A violência contra a mulher é caracterizada por qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada.    

Trata-se de compreender que na origem das diversas modalidades de violência de gênero está a cultura milenar do patriarcado, onde se estruturam as formas de segregação das mulheres da vida social, política e econômica, relegadas ao status de propriedade do homem-patriarca.

Embora a luta das mulheres por igualdade seja antiga, somente nos últimos 50 ou 60 anos tivemos de fato evoluções mais significativas, que embora tardias são marcos importantes na caminhada do empoderamento e afirmação de gênero. 

 A Mater Dei atua com políticas públicas de gênero desde 2017, tendo como parâmetro  o compromisso da equidade de gênero de acordo com o Plano Nacional de política Públicas para as Mulheres (PNPM) do governo federal, bem como, garantir um sistema de proteção dos direitos e promoção da valorização da mulher em articulação com a sociedade civil local, alinhados com os preceitos da Agenda 2030, especificamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que permita o desenvolvimento de ações que desconstruam os mitos e estereótipos de gênero e que modifiquem os padrões sexistas, perpetuadores das desigualdades de poder entre homens e mulheres e da violência contra as mulheres.

Nossos objetivos:

  • Promover o empoderamento e autonomia das mulheres em vulnerabilidade, contribuindo para o resgate de sua identidade, auto estima, cidadania, saúde física, mental e psíquica, participação social e inserção sócio produtiva;
  • Desenvolver a economia criativa, fundamentada na diversidade cultural, na sustentabilidade, na inovação e na inclusão produtiva, garantindo acessibilidade e inclusão da mulher em situação de violência;
  • Elaborar e desenvolver campanhas e atividades educativas e midiáticas voltadas para a prevenção e erradicação da violência contra a mulher, adequadas a diferentes contextos e públicos, em parceria com instituições públicas e privadas e nas comunidades;
  • Desenvolver grupos socioeducativos e reflexivos que promovam a reeducação e sensibilização dos homens autores de violência como forma de conscientização e responsabilização pela sua violência e no seu desenvolvimento emocional;
  • Desenvolver grupos de masculinidades que possibilitem aos homens transformar suas percepções e comportamentos estereotipados de gênero, através do resgate da capacidade do diálogo que foi substituído por violência, proporcionando uma ressignificação de suas próprias relações de gênero;
  • Colaborar efetivamente para a consolidação de uma política pública que, de forma integrada, cumpra o seu objetivo de rompimento e redução do ciclo da violência, potencializando a construção de relações saudáveis baseadas no respeito e na equidade de gênero.

Nossas ações:

Atividades físicas com movimento coreografados com mulheres nos bairros;

Rodas de conversa – temáticas relacionadas a saúde integrativa; violência contra a mulher; direitos das mulheres, etc;

Grupo reflexivo com mulheres – espaço de fala e escuta através da prática circular, propiciando conexão entre as participantes, exploração das diferenças, construindo um ambiente coletivo de saberes e  análise da realidade social;

Grupo de arte terapia com mulheres em situação de violência –  espaço que utiliza recursos expressivos que estimulam diferentes possibilidades de expressão ao longo do processo terapêutico para que a mulher possa estabelecer uma ponte entre o seu mundo interno (subjetivo) e o mundo que a rodeia (objetivo);

Grupo reflexivo com homens – espaço de fala e escuta através da prática circular,  propiciando conexão entre os participantes, compartilhamento de experiências, vivências e aprendizado que possibilite um florescimento humano para que possam nutrir melhores relações em todos os sentidos;

Grupo socioeducativo com homens autores de violência – espaço seguro de fala e escuta, para que possam compartilhar suas experiências, refletir sobre seus padrões de conduta e adquirir estratégias para lidar com conflitos e relacionamentos interpessoais saudáveis.

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